A Batian (hiragana: ばちゃん)[a] é a falecida vovó do Nimbus e do Do Contra. Conhecedora de lendas japonesas, ela se transformou, após morrer, no boneco-de-pano fantasma "teru teru bozu", usado para vigiar os seus netos, sempre se prontificando de que eles irão ser amigos para toda a vida.
Características e traços[]
A Batian, como toda avó, é cheia de experiência de vida e conhecimento popular, costumes passados de geração para geração, desde os seus antepassados, quase como uma herança. As "bachans"[a] são as maiores responsáveis pela transmissão da cultura japonesa através dos seus descendentes,[1] a própria usava qualquer momento com seus netos para contar historietas sobre suas raízes nipônicas, ensinando valores de respeito, orgulho e amor pelas tradições orientais.
Biografia[]
Nasceu no Japão, é a mãe da Keiko Hiromashi.[2] Chegou ao Brasil durante um processo imigratório, se realocando na cidade metropolitana e formando sua família.[3] Não se sabe se continuou no Brasil ou se voltou ao seu país de origem, fazendo visitas regularmente para os seus netos. Falecera um pouco antes da adolescência deles.
Retorno como fantasma[]
Na casa da Mônica, durante uma reunião pós-colégio para a preparação de uma apresentação escolar, a turma é surpreendida com uma chuva forte, com o Nimbus e o Do Contra, agora mais velhos, decidindo passar a noite por lá, esperando o temporal passar. Para passar o tempo, o Nimbus testa suas habilidades com o ilusionismo, sendo motivo de chacota do DC, a relação entre os irmãos se torna cada vez mais abalada com provocações, o que leva a um teru teru bozu assustá-los durante à noite.
Sem saber, eles ativam uma antiga maldição oriental que transforma o boneco vivo e gigante. O monge do bom tempo, furioso pelas constantes desavenças entre eles, decide punir os irmãos criando uma série de tempestades e desastres no Bairro do Limoeiro. A dupla foge para o Mato da Coruja Braba durante a madrugada, quando percebem que a forte chuva é resultado direto do choro do teru teru, assumindo a imagem de Batian, que lamenta a pouca irmandade que seus netos possuem.
Ao longo da história, eles aprendem a importância da comunicação e da cooperação, e finalmente reconhecem que, apesar das diferenças, são irmãos e precisam se apoiar. Batian se liberta em pleno estado de felicidade.
Aparições[]
Editora Panini (2ª Série)[]
- Magali Nº 8 - Pratos Típicos (mencionado(a)) (dezembro/2015)
Turma da Mônica Jovem[]
- TMJ Nº 123 - Briga Entre Irmãos (única aparição) [4] (outubro/2018)
Graphic MSP[]
- Do Contra – Herança (Nº 41) (23 de março/2024)
Curiosidades[]
- Levemente baseada na família Takeda, de Alice de Sousa, que por sua vez serviu de inspiração para a Dona Keiko. Assim como a Batian propõe em sua história de vida, o Shozuburo e a Masae Takeda, avós de Alice, vieram ao Brasil e se acomodaram na Hospedaria dos Imigrantes.[5]
- Na "Turma Clássica", ela é citada na história "Pratos Típicos" (Magali 2ª Série Nº 8 (Editora Panini), dezembro/2015). Nimbus elogia o sushi caseiro de Dona Keiko, e ela responde "Aprendi com minha mãe japonesa, filho!"
Notas
a. ^ Obāsan, vovó na língua japonesa. Também estilizado como obaasan, bachan, batiam, obaachan, bá.[1]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 O que é Batchan? Treinamento 24. Visitado em 19 de junho de 2021. Cópia arquivada em 01 de janeiro de 2024.
- ↑ Editora Dentro da História LTDA: Conhecendo a Turma da Mônica - Livro Personalizado via website Dentro da História. (2020) Visitado em 19 de junho de 2021. ""Hiromashi" [...]" (arquivo)
- ↑ Turma da Mônica em Brasil e Japão - 110 Anos de Amizade (2018)
- ↑ Primeira e única aparição conhecida até à data, incluindo flashbacks.
- ↑ Centenário da Imigração Japonesa - Foto da Família Takeda