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Portanto, são artigos de um futuro alternativo das historinhas clássicas! |
As Ceifeiras são ajudantes da Morte, antigos seres sobrenaturais que estão vivendo há muitos anos, aparecem para as pessoas como Doppelgängers.
Descrição[]
Os Arautos da Morte, cobrem-se com um manto negro e carregam, assim como sua líder, uma foice. Destinadas a presenciar e levar os falecidos ao pós-vida para de lá serem julgados. Também como a Dona Morte, possuem livre-arbítrio, o que permitiu que ao longo da história, sem permissão alguma, se manifestassem como duplos em busca de alertar sobre a mortes eminentes.[1]
História[]
Origem e Mitologia[]
Nas profundezas das eras, antes que o tempo pudesse ser medido, existia um reino entrelaçado entre o mundo dos vivos e o dos mortos. Neste lugar etéreo, Dona Morte, a majestosa e enigmática senhora do além, reinava soberana. Ela não estava sozinha em seu domínio; ao seu lado, havia um grupo de entidades conhecidas como Ceifeiras.
Conta a lenda que, nos primórdios da criação, as Ceifeiras eram meros espíritos errantes, sem propósito ou destino. Foi Dona Morte, com sua infinita sabedoria, que percebeu o potencial dessas almas perdidas. Ela lhes deu uma missão: ajudar na colheita das almas dos mortais, guiando-os em sua jornada final.
As Ceifeiras, gratas por sua nova finalidade, assumiram suas tarefas com devoção. Vestidas com mantos sombrios e armadas com foices cintilantes, elas deslizavam silenciosamente entre os mundos, invisíveis aos olhos mortais. Cada alma que encontravam era tratada com respeito e compaixão, pois as Ceifeiras entendiam que a morte não era o fim, mas um novo começo.
Com o passar dos séculos, o papel das Ceifeiras se enraizou nas mitologias de diversas culturas. Nas antigas civilizações gregas, eram vistas como as Moiras, fiandeiras do destino, controlando o fio da vida e da morte. Na gélida mitologia nórdica, tinham semelhanças com as Valquírias, guerreiras que escolhiam os mortos dignos de serem levados a Valhalla. Cada cultura, com suas crenças e tradições, moldou a imagem das Ceifeiras à sua maneira, mas a essência de sua missão permaneceu a mesma.
Assim, as Ceifeiras continuam a ser figuras de mistério e reverência, servindo a Dona Morte com lealdade eterna. Em suas mãos, as foices brilham como faróis, cortando os véus entre os mundos e garantindo que nenhuma alma se perca no caminho para o além. E assim, a lenda das Ceifeiras vive, passada de geração em geração, lembrando-nos que, mesmo na morte, há quem cuide de nós.
Curiosidades[]
- É visto em Turma da Mônica Jovem N° 164 - Despedida, que a Ceifeira demonstrou um forte carinho pelos protagonistas, revelando que não consegue se acostumer com o que faz e queria ser amiga deles, mas não obtém sucesso.
- No final da mesma edição, Ramona consegue ver a verdadeira face da ceifeira, a descrevendo como muito bonita.
- Em Turma da Mônica Jovem Nº 169 - Alento, Quando a Dona Morte é aprisionada por Viviane no Grimório, tornando-se por um tempo a própria regente do mundo dos mortos, Xaveco é convertido em um ceifeiro.
Referências[]
- ↑ TMJ III Nº 11 - Tempestade