Ding Ling é o tio-avô da Mônica e o marido de Isabelle. Ele trabalha em uma fábrica de quebra-cabeças, onde criou um famoso quebra-cabeça de 5.000 peças de sua esposa Isabelle, mas que teve uma peça entre as cinco mil faltando em todos os jogos por conta da insatisfação da sua mulher com o resultado.
Utilizando disto um pretexto para brincar com a Mônica (que estava montando justamente este quebra-cabeça), o tio-avô se disfarça de "Ding Ling", nome chinês usado por ele para brincar com sua sobrinha-neta, e cria uma história de aventura por trás do ocorrido.
Características e traços[]
Quando adulto, o tio-avô da Mônica tinha uma aparência semelhante ao Seu Sousa, seu sobrinho, de cabelo preto e nariz avantajado (quase redondo), usava uma boina de flanela da cor azul claro, uma gravata-borboleta azul-marinho e camisa branca de mangas dobradas junto a um macacão azul escuro e sapatos cinzas (às vezes, é visto também com uma calça preta e sapatos da mesma cor).
Fantasiado de Ding Ling, disfarce utilizado para brincar com sua querida sobrinha-neta, ele é visto como um chinês bem idoso que fala errado que nem o Cebolinha, usa uma túnica vermelha com detalhes amarelos no final da roupa e nas mangas, usa sapatos também vermelhos e um chapéu de cor preta. Tem uma comprida barba e bigodes brancos, com um rabo de cavalo entrelaçado a um laço vermelho no final do cabelo.
Após ter sido desmascarado, é revelado que Ding Ling é na verdade o tio-avô da Mônica, agora um idoso com cerca de 60 a 70 anos, careca com uma barbicha branca, utilizando a mesma boina azul que usava desde sua juventude e um óculos. Ding Ling é bastante inventivo, engenhoso e inteligente, extraindo o máximo de seus talentosos quebra-cabeças e armadilhas, ele é habilidoso, principalmente, em criar coisas novas e complicadas.
História[]
Mônica e os Terríveis Cremilins[]
Ding Ling explicando para Mônica o que são os Coelhuai e os Cremilins
Em sua primeira aparição, na edição Mônica Nº 180, da Editora Abril, publicada em abril de 1985, Ding Ling aparece como o dono de uma loja de presentes e guardião do Coelhuai, numa paródia do filme Gremlins, de 1984. Quando a Mônica atira o Sansão em sua loja, tentando acertar o Cebolinha, quebra a vidraça e, ao invés de recuperar seu coelhinho, acaba se confundindo e leva um Coelhuai, raça muito parecida com os coelhinhos, que, caso se lambuze de sorvete de creme, dá origem aos terríveis Cremilins, loucos por sorvete de creme. Com a ajuda de Ding Ling e do Coelhuai, Mônica e Cebolinha conseguem capturar todos os Cremilins. Nesta história, nada é dito sobre Ding Ling ser tio-avô de Mônica.
Em Busca do Nariz de Isabelle[]
Em sua segunda e última aparição, na edição de Mônica Nº 155, da Editora Globo, publicado em Setembro de 1999, o tio-avô da Mônica resolve pregar uma pegadinha com a sua sobrinha-neta, ele conta, disfarçado de "Ding Ling", que existiu um grande inventor de quebra-cabeças que, em uma época distante, trabalhava na sua maior criação: um quebra-cabeça de 5 mil peças. Parecia algo inacreditável, mas seu superiores não gostaram da ideia, acharam a proposta de tantas peças em um único jogo soaria complicado para a brincadeira das crianças e, após ele discutir com seus chefes, foi demitido. Ele não sabia o que fazer, criar quebra cabeças era sua vida, ele andava completamente desiludido, quando viu que o anúncio do próximo grande lançamento da fábrica era seu quebra-cabeça de cinco mil peças, ele jurou vingança!
Ele com uma máscara de chinês, disfarçado de Ding Ling.
Numa noite fria e chuvosa, ele conseguiu entrar na fábrica sem ser notado e sabotou todos os quebra-cabeças que foram lançados no dia seguinte, sendo um sucesso de vendas! Mas, em todos eles, faltava a peça do nariz de Isabelle, a personagem do jogo. Os pais das crianças devolveram todo os quebra-cabeças defeituosos e a fábrica acabou falindo com o prejuízo, fazendo com que o inventor concluísse a sua doce vingança. Na verdade, o culpado de recolher as peças do nariz de Isabelle era o real tio-avô da Mônica, a história verdadeira discorria em volta da sua esposa, a própria Isabelle, que era a imagem do quebra-cabeça. Ela tinha vergonha de seu nariz, por ser grande, acabou ficando brava por seu marido ter colocado a foto dela no jogo e mandou ele recolher todas as peças que mostravam a sua nareba, por fim, eram as que faltavam.
Ele escondeu cerca de mil peças-nariz de Isabelle, e ao invés de ser um simples funcionário que criou o quebra-cabeça, Ding-Ling era na verdade o dono da fábrica, na qual vendeu ela para viajar pelo mundo. Assim ele aproveitou a oportunidade e comprou uma loja chinesa, vendeu o quebra cabeça para a Mônica e foi para a caverna esconder a peça que faltava - "O Nariz de Isabelle". Na pressa, ele sem querer deixou cair um cartão da loja que comprou. Montou armadilhas de isopor, papelão e madeira recortada e esperou na loja a sua sobrinha-neta fantasiado de Ding-Ling, quando ela chegou desvendou o mistério e deu um abraço no seu avô e acertou o Cebolinha que fala: ela herdou o talento dele de quebrar a cabeça da gente.
Aparições[]
Turma da Mônica (Abril)[]
- Mônica Nº 180 - Mônica e os terríveis Cremilins (primeira aparição) (1985)
Turma da Mônica (Globo)[]
- Mônica Nº 155 - Em Busca do Nariz de Isabelle (1985)
Turma da Mônica (Panini)[]
- Clássicos do Cinema Nº 20 - Transfofos (2010)