O Ditão, grande amigo de infância do Astronauta, é um rapaz calmo e saudosista do doce lar interiorano de Tangará. Sempre pronto para dar as boas-vindas ao seu colega toda vez que ele volta à Terra, além de dar conselhos para a eterna dor de cotovelo dele.
História[]
Mesmo com uma forte amizade, o vínculo entre Ditão e Astro se esfriou vagamente, resultado das longas viagens de seu amigo. Em "Solidão" (Cebolinha Nº 28 (Editora Globo), 1989), quando o protagonista volta à Terra em busca de conexão, sua família e amigos não o recebem como ele esperava. Ao procurar Ditão, o Astronauta descobre que seu amigo está ocupado com tarefas do dia a dia, simbolizando a distância que se formou entre eles. Essa frustração intensifica a solidão do Astronauta, que anseia por momentos simples do passado. Acabando pelo explorador fazer amizade com o roteirista, o Robson Lacerda.
Ele esteve presenta na saga do amigo e de Ritinha, na história de "Quem espera sempre alcança (ou se cansa)" (Mônica Nº 30 (Editora Globo), 1989). O Ditão aparece de forma sutil, recebendo o Astronauta com dificuldade e engasgando ao tentar evitar falar sobre as novidades. O segredo era simples: o casamento de Ritinha com Bonifácio. Ele, assim como os pais do Astronauta, estava relutante em contar essa notícia, pois sabia da dor que o Astronauta enfrentaria ao descobrir que sua antiga paixão havia seguido em frente enquanto ele estava longe.
Curiosidades[]
- O personagem acompanhou o Astronauta desde sua primeira aparição em pranchas preto-e-branco, como o periódico semanal da Diário de São Paulo (10 de outubro de 1963 – Folhinha; dia 13) e na página dominical do Diário da Noite.