A Editora Continental (futura Editora Outubro) foi a primeira empresa responsável por publicar as histórias do Mauricio de Sousa no final do anos 1950 e início dos 60. Foi convidado pelo cartonista Jayme Cortez, devido as suas então publicadas tiras na Folhinha de S. Paulo e o interesse da editora de lançar artistas nacionais. O autor chegou a planejar o lançamento da história de terror "A Coisa" mas que não agradou Jayme e recomendou continuar com os personagens da tirinhas.
Foi então com o título "Zaz Traz" que Mauricio trouxe em poucas páginas as primeiras aventuras dos seus personagens Bidu e Franjinha, acompanhado de publicações de outros artistas. Porém, logo em seguida, o autor passou a ter seu próprio gibi com o nome do cachorrinho azul. Ainda que a partir da Nº 5, "Bidu" passasse a ter histórias de outros artistas, devido a falta de tempo que Mauricio tinha ao ter que publicar tanto para a Folhinha quanto para as duas revistas simultaneamente.[1]
História[]
A editora foi fundada pelos empresários José Sidekerskis, Victor Chiodi, Heli Otávio de Lacerda, Cláudio de Souza, Arthur de Oliveira e Miguel Falcone Penteado, e era sediada num pequeno prédio de no bairro paulistano da Moóca. A partir de 1961, teve que mudar seu nome para "Outubro" após descobrirem que já havia uma outra com o mesmo nome e com problemas na justiça, e em 1966 para Taika, sob nova direção.
É difícil dizer qual foi o motivo de seu fim. Além da divergência entre seus sócios, questões financeiras e a própria saturação do mercado com as histórias de terror, que eram também publicadas por editoras bem menores e, principalmente, a reação das grandes editoras contra o Movimento pela Nacionalização dos Quadrinhos.[2]