Manfredo é o faz-tudo nas histórias do Bidu: contrarregra, secretário, assistente, produtor... enfim, o que for preciso. Sempre a postos entregando os roteiros das historinhas para os personagens ou auxiliando na gravação enquanto os desenhistas preparam suas canetas, Manfredo está lá para o que der e vier. É visto toda vez andando por entre os estúdios de filmagem com seu boné na cabeça e sua pranchetinha na mão, organizando toda a bagunça na Mauricio de Sousa Produções.
Características e traços[]
Manfredo é um cãozinho branco da raça beagle.[1] Usa um chapéu vermelho que sempre o identifica como "assistente de palco", além do uniforme básico: bermuda vermelha e um suspensório da mesma cor que passa pelo seu ombro direito, junto a uma camisa de flanela azul. Nem tão organizado, nem tão despreparado, sempre na medida certa, é exigido do coitado a realização de diversas tarefas, sempre disfuncionais, incubidas à ele pelos roteiristas e a supervisão dos quadrinhos, estando a todo momento cumprindo horários.
Sempre com um sorriso no rosto, vê graça em tudo e trabalha com gosto pelo o quê faz (mesmo o salário não sendo um daqueles)! Costuma rir das intempéries que a vida lhe traz, pois chorar não dá em nada, mas sempre se dá o desconto de sentir raiva quando os artistas não colaboram com o seu serviço. Mesmo estando sempre sobrecarregado (pois quase nunca tira férias), nunca para de se preocupar com o horário certo para a gravação de cada história e o prazo para publicá-la.
Biografia[]
Relacionamentos[]
Bidu[]
O Bidu é o super-astro no núcleo artístico em que Manfredo é encarregado e, por isso, os dois são grande colegas de trabalho, servindo até como amigos de longa data, mas sofrem com uma relação de amor e ódio. O Manfredo conhece bem a personalidade exigente do Bidu, que exerce quase como a função de chefe, muito rigoroso e, às vezes, vendo o Manfredo como empregado, que por sua vez, não favorece as coisas para o Bidu, se aproveitando das suas funções para colocá-lo em cenas de alto calibre para vê-lo pagar com a língua, rachando o bico por conta das estripulias que seu patrão sofre! Apesar disso, os dois se importam profundamente um com o outro, principalmente quando o Manfredo tira férias e o Bidu acaba por sentir a sua falta.
Aparições[]
Turma da Mônica (Abril)[]
- Cebolinha Nº 108 - Tudo errado (Dezembro/1981)
- Cebolinha Nº 116 - Horácio (Agosto/1982)
- Cascão Nº 4 - Uma ilustre visita (Setembro/1982)
- Cascão Nº 7 - Mas eu não posso! (Novembro/1982)
- Cascão Nº 14 - Bidu TV (Fevereiro/1983)
Turma da Mônica (Globo)[]
Turma da Mônica (Panini)[]
Curiosidades[]
- Em "Bidu — Juntos", é revelado que o dono de Manfredo é o Jeremias, que o encontrou na rua e, por obra do destino, sua touca vermelha acabou caindo no cachorro, dando a impressão de contrarregra e, conseguinte, dando o nome ao bichinho. Em "Franjinha — Contato", Manfredo já mora com a família do Jeremias, fazendo companhia para o Bidu quando os garotos se encontram. A dupla volta a aparecer em "Mingau — Apego", desta vez com o Manfredo vestindo uma roupinha uniformizada, remetendo à sua profissão de assistente, e o Jeremias surgindo para passear com seu pet.
- O nome, "Manfredo", era presença constante na década de 50 e 60, época de ouro da televisão brasileira. Animadores de palco, função típica de programas de auditório, tinham como marca alguns funcionários com o mesmo nome do cãozinho, deixando qualquer pessoa chamada de "Manfredo" com a imagem de "capataz dos bastidores".
- Manfredo, diferente dos outros cães e da maioria dos personagens da Turma do Bidu, sempre aparece usando roupas. A única vez em que ele apareceu sem roupas e em uma posição mais "feral" foi na história "A Turma do Bermucão" (Cebolinha 2ª Série Nº 43 (Editora Panini), novembro/2018).
Referências
- ↑ Chico Bento Histórico Nº 4 (Editora Panini) - Arquivos do Mauricio, Pág. 14, Março de 2008