A mula sem cabeça é uma figura espectral que permeia-se na Vila Abobrinha, próximo ao sítio dos Bento, em que Chico vive e, que de vez em quando, é vista pelo Pajé na tribo indígena que mora o Papa-Capim.
Descrição[]

Mais uma das criaturas míticas do folclore brasileiro. Numa de suas principais origens, a mula é uma mulher que, dita a lenda, decorada de cor e salteada pelos contos da Vó Dita, acabou se apaixonando por um padre, e por isso, foi amaldiçoada a vagar pela floresta nas noites de quinta-feira no corpo de um filhote de burro com cavalo, esbanjando suas labaredas que cobrem sua cabeça em meio as matas e campos, pisoteando as pessoas e animais que surgissem na frente.
O encantamento desaparecia no terceiro cantar do galo. Nesse momento, a mulher voltava à sua normalidade, geralmente exausta e ferida. Alguns relatos dizem que para se proteger da mula, era necessário deitar de bruços tampando seus dentes e unhas. Enquanto que para acabar de vez com o encantamento que recaía sobre a pecadora, alguém deveria arrancar os freios da mula ou furá-la com algum objeto pontiagudo a fim de tirar-lhe sangue, mesmo que fosse apenas uma gota. O encantamento também poderia ser tirado pelo padre (o amante), que deveria amaldiçoá-la sete vezes antes de celebrar as missas.
Referências[]
- Lendas do Folclore Brasileiro
- O Destemido
- Sustos
- Me Assombra que eu Gosto!
- Haja Sarna pra se Coçá!