Sansão é o coelhinho de pelúcia azul da Mônica, ganhada de presente quando ela era ainda pequena, pelo seu pai, Seu Sousa, comprado pela Dona Luísa em uma lojinha infantil.[1]
De lá até aqui, o pequeno serviu como companheiro das diversas aventuras de sua dona e, além de ter um grande significado emocional para a dentucinha, ainda é uma arma na perspectiva dos travessos meninos do Bairro do Limoeiro, em especial do Cebolinha e do Cascão, que são atacados por coelhadas do Sansão dadas pela garotinha.
Descrição[]
Mesmo sendo inanimado, ele pode ser considerado um dos personagens mais importantes, já que em geral as brigas da Mônica e do Cebolinha giram em torno dele. Cebolinha adora dar nós nas suas orelhas, enquanto a Mônica prefere usá-lo como arma para castigar quem lhe dá nós.
Além disso, em certas histórias especiais, Sansão dá discretas "piscadas" e outras referências de que ele tem personalidade. Em uma história, ele é atingido por um raio e ganha vida própria, mas nesta história ele revela não gostar de quando a Mônica usa ele pra bater nos meninos. Sansão já ganhou uma namorada para merchandising, a Dalila.
História[]
Origens[]
Presente de aniversário![]
Sansão foi o primeiro presente da Mônica. Soubemos em Mônica N° 182 da Editora Abril, que Mônica ganhou o Sansão pelo seu pai, Seu Sousa, no dia do seu nascimento enquanto ainda estava no berçário, que foi em 21 de Março (provavelmente em 1963).
A Origem do Coelhinho Amarelo[]
Pode-se observar também que em Mônica Nº 81, Mônica ganhou Sansão pelo seu pai, e quando completou um ano, ganhou Hércules também, sendo que em todas as outras histórias de Mônica ter ganhado seus brinquedos favoritos, Hércules nunca foi mostrado como um presente para Mônica.
Uma Aventura no Tempo (2007)[]
No filme Uma Aventura no Tempo, no entanto, é visto que Mônica não ganhou o Sansão enquanto ainda estava no berçário. Meses após ter nascido, Mônica bebê adormeceu no dia em que a Turma de um futuro não muito distante foi ao Bairro do Limoeiro, sabendo que Mônica bebê estava no século 21. É visto que o deslocamento do tempo entre Sansão e Mônica era grande comparado a quando ganhou.
Logo então, Mônica bebê adormece e é visto em uma viagem do tempo da Mônica atual que a Mônica bebê ganhou o Sansão meses depois.
O Exterminador de Coelhinhos Sem Futuro[]
Em um dos Clássicos do Cinema, a cronologia entre Mônica e Sansão é ainda mais confusa. Mônica, quando nasceu, ainda não morava no Bairro do Limoeiro e, após um ano, ela e seus pais se mudam para o bairro no dia 12 de outubro, dia das crianças. É quando chega a sua nova casa que Mônica ganha o coelhinho pela sua mãe, Dona Luísa, e não pelo seu pai, Seu Sousa.
Criação e desenvolvimento[]
Criado em 1963, sua primeira aparição foi junto com sua dona, na tira Cebolinha Nº 18 do jornal Folha da Tarde, atual Folha de São Paulo.
Ao criar o Sansão, Mauricio inspirou-se no verdadeiro coelho de pano que a real Mônica, sua filha, arrastava pela casa quando tinha 2 anos. Na realidade, era amarelo, recheado de palha, grandão e pesado. Dele não sobrou quase nada. O segundo Sansão veio quando Mônica, aos 7 anos, apresentou-se com seu pai num programa de TV, e foi presenteada com um coelho de pelúcia azul, que ela guarda até hoje.
No início, o Sansão dos quadrinhos não tinha nome. Foi escolhido em 1983, através da sugestão de uma menina de 2 anos, chamada Roberta Carpi, de Ribeirão Preto.
Referências
- ↑ Segundo informações conflitantes, mas consubstanciais de:
- Mônica Nº 182 (Editora Abril) - "O Terrível Plano Mônica-Bebê!" (Junho/1985)
- Cebolinha Nº 82 (Editora Globo) - "O Exterminador de Coelhinho Sem Futuro" (Outubro/1993)