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Seu Carlito é o sistemático pai da Magali e o marido da Dona Lina. Meio descarado e cínico, vive a vida de maneira realista, sem tempo (ou interesse) para usar a imaginação. Mas, felizmente, sempre experimenta dos encantos da sua esposa e filha, que viram a sua rotina, regrada e certinha, de cabeça pra baixo! De fato, seus dias são mais felizes ao lado delas.[7]

Características e traços[]

Seu Carlito com crise

"Rápido, Lina! Pega o xarope..."

O Carlito é um tanto carrancudo e materialista. Chamado de "pão-duro" pelos seus amigos.[8] Detesta desorganização ou que sua paz seja levemente incomodada, tendo mini-ataques sempre quando as coisas não saem da forma como ele quer.[9] É bem sensato e até muito prático no dia-a-dia, já foi diversas vezes visto como alguém ácido: gosta dos problemas sendo resolvidos rapidamente e tenta intimidar os outros aos seus gostos, falhando terrivelmente, todas as vezes!

Por ser tão sisudo, todos se surpreendem ao ver Carlito saltitante, motivado por uma única razão: dinheiro.[10] [11] Sofre de um pessimismo que ele sempre tenta lutar contra, vez ou outra sendo flagrado se divertindo e voltando a ter o "espírito infantil", com seu lado bobo florescendo e se esquecendo dos problemas.

Relacionamentos[]

Família[]

Carlito: "O importante é que, agora, a nossa vida vai mudar! Quero tudo do bom e do melhor para minha família!"
Magali: "Oba!"
Carlito: "Isso quer dizer que você vai ter que conviver com outras pessoas, Magali... esquecer certas amizades..."
Lina: "Querido! Não diga isso! Vai assustar a menina!"
―Carlito ao ver que está rico.[origem]

Sacrifica todo o seu tempo para agradar a sua família, o que explica, mesmo que sem querer, o seu estresse interminável, que sobe aos ares na tentativa de ser o melhor pai e marido. Mesmo querendo que a Magali controle seus vícios alimentares (mais precisamente pela grana gasta),[12] é um dos maiores motivadores em mimar a garota e fazer suas vontades.[13] Ele acaba esvaziando toda a carteira para saciar a fome monstruosa da filha, embora não concorde com o apetite voraz dela, e doa toda a sua atenção e se esforça para oferecer o melhor para a Magali.

Mingau[]

Carlito: "Na próxima vez, dê comida pra eles no quintal!"
Magali: "Mas lá é aberto! Eles podem fugir!"
Carlito: "Humpf! Seria até bom se alguns fugissem! Assim nos livraríamos de tanta amolação!"
Magali: "Pai!!! Não diz uma coisa dessas! Nem brincando!"
―Carlito reclamando dos filhotes.[origem]

Ele mostra um comportamento de "nêmesis" com o Mingau, apelidando-o de "coiso bigodudo",[14] enquanto que o gatinho o chama de "Carlito Cabrito dos Montes", especialmente quando invade os espaços que considera seu domínio (as provocações são recíprocas).[15] O motivo para tanto desgosto é que Carlito tem alergia a pelos de gato e, por isso, não suporta o bichano! Se estressa facilmente com qualquer ação que o gatinho venha a lhe clamar, como pedir comida por exemplo, o chamando de "pidão mal-acostumado" e "abusado".[16] Vive querendo se livrar dele e, diversas vezes, protagoniza histórias de um contra o outro. Seu Carlito somente demonstrou um interesse pelo Mingau quando este apresentou a habilidade de falar uma vez, usando-o como objeto de atenção ao público, para ganhar dinheiro às custas do pobre coitado, indicando seu lado manipulador e mesquinho.[17]

Curiosidades[]

Seu Carlito

Estado atual: Cansado.

Seu Carlito espirrando por conta do Mingau
  • Ele tem problemas de pressão arterial.[8]
  • A comida favorita dele é paçoca.[18]
  • Seu passatempo predileto é a pescaria,[19] acompanhado de seus amigos, Pedrão e Manoel.[20]
  • Nas histórias "Isso é que é Prejuízo"[21] e "Esqueceram de se Lembrar de Mim",[22] é mostrado que ele tem um grande carinho por seu carro, um dos fatores que colaboram em sua personalidade focada em priorizar suas posses.
  • Por ser avarento, existe a possibilidade do Carlito trabalhar em muitos empregos, bicos estes que o poupam de gastos exagerados. Já foi visto trabalhando em um restaurante,[23] em investimentos,[10] e auxiliar de sua esposa para buffet.[24]
  • Sua mãe, a Dona Cota, nasceu e mora no Ceará, isso leva a possibilidade dele ser cearense.
  • Carlito só teve traços definidos em ruivo na história "Baita Fome", de 'Mônica Nº 193' de 1986.
  • Sua irmã, a Dona Cecília, também é sua vizinha.[5]
  • Também chamado de Paulinho,[25] indica a remota chance de seu nome ser "Carlos Paulo". Nos filmes "Laços" e "Lições", o personagem se chama Paulinho.

Referências

  1. Mingau – Apego
  2. Deduzido pelo nome completo de sua filha, Magali Fernandes de Lima. Nos países de língua portuguesa, o último sobrenome costuma ser o do pai.
  3. Cebolinha Nº 225 (Ed. Globo)A Briga, Pág. 20, Agosto de 1995
  4. Saiba Mais! Com a Turma da Mônica N° 82 (Editora Panini) - Magali 50 Anos, Junho de 2014
  5. 5,0 5,1 Mônica Nº 234 (Ed. Globo)Por Que Todo Mundo Sempre Vai Embora?, Pág. 17 (quadrinho 1), Dezembro de 2005 (arquivo)
    Denise: "O pai da Magali e a mãe do Dudu são irmãos! Nunca reparou que o Dudu é a cara dele?"
  6. Magali Nº 31 (Ed. Globo)O Anticomilão, Pág. 16 (quadrinho 5 ao 8), Agosto de 1990
  7. Magali Nº 363 (Editora Globo)"Uma Família Normaaal..." (Agosto de 2003)
  8. 8,0 8,1 TMJ Nº 187, Julho/Agosto de 2024) (Happy Hour)
  9. Magali 1ª Série Nº 89 (Editora Panini)Uma Festa de Outro Mundo
  10. 10,0 10,1 Magali Nº 114 (Editora Globo) – "Magali, a Milionária", Outubro de 1993
  11. Magali Nº 60 (Editora Globo) – "Substituindo Lili Maga, Atriz de Cinema", Pág. 29
  12. Magali Nº 180 – "Duas Magalis comem comem muito mais" (Editora Globo, 1996)
  13. Magali Nº 82 – "Só um passeio!" (Editora Globo, 1992)
  14. "Pai Felino"
  15. Magali Nº 60Miaumastê, Pág. 10 (quadrinho 4)
  16. Magali Nº 75 – "Dá um teco?" (Editora Globo, 1992)
  17. Magali Nº 26 – "Se o meu gatinho falasse..." (Editora Globo, 1990)
  18. Magali Nº 16 – Surrupiaram Minhas Paçocas!
  19. Magali n° 184, Editora Globo, ano de 1996
  20. Magali Nº 31 (Ed. Globo)A Isca, Pág. 4 (quadrinho 6), Agosto de 1990
  21. Magali Nº 173 (Editora Globo), Julho de 1996
  22. Magali Nº 127 (Editora Globo), Abril de 1994
  23. Magali Nº 16 – "A mosca" (Ed. Globo, 1990)
  24. Magali Nº 128 (Ed. Globo, 1994)
  25. Magali Histórica Nº 9 (Ed. Panini)Arquivos do Mauricio (texto de Paulo Back), Pág. 20, Fevereiro de 2009
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