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Seu Suzuki é o avô paterno de Hiroshi Suzuki. Ele é um homem japonês, que foi capitão de navio, e em algum momento antes do nascimento do Hiro, se mudou com sua esposa e filhos para o Brasil.[3] Atualmente, cuida de carpas e bonsais.[4]

História[]

Seu Suzuki (avô do Hiro), em 'Adivinhe Quem Vem Para Almoçar' (Chico Bento Nº 256 (Editora Globo)

"Odiityan" do Hiro em "Adivinhe Quem Vem Para Almoçar" (Chico Bento Nº 256 (Editora Globo), novembro/1996).

A primeira história conhecida em que o avô de Hiro aparece na "Turma Clássica" é "Adivinhe Quem Vem Para Almoçar". Nesta história, ele apenas faz uma pequena participação, se banhando em um ofurô, depois almoçando com sua família e o Chico Bento. Nesta aparição, ele é chamado apenas de "odiityan"[sic] (vovô).

O avô de Hiro tem uma participação maior na história "A Carpa Não é Minha" (Chico Bento Nº 280, outubro/1997). Hiro leva Chico para conhecer o terreno que seu avô construiu para a família, e Chico fica encucado com um laguinho de nishiki-goi. Chico resolve soltar as carpas de criação no ribeirão, e o avô vai desesperado com os meninos para recuperá-las.

Chico Bento Moço[]

Seu Suzuki em 'Em Nome da Honra', página 17

Seu Suzuki em Chico Bento Moço.

A maior parte da história do Seu Suzuki é revelada em CBM Nº 28 - Em Nome da Honra. Na década de 1930, Suzuki era um jovem capitão de navio, que trouxe muitos imigrantes japoneses ao Brasil. Nesta época, ele conheceu o Sr. Kenichi, que foi incumbido pelo imperador de projetar um grande navio: o Crisântemo (o crisântemo é uma flor símbolo da realeza japonesa). Sr. Suzuki foi escolhido para ser capitão do Crisântemo.

Tudo corria bem em sua viagem inaugural ao Brasil, mas uma noite, aconteceu uma tempestade inesperada. Kenichi se preocupou em cumprir seu horário, enquanto Suzuki o alertou para as vidas em perigo. O navio bateu em um rochedo, e Suzuki ordenou a sua evacuação. Kenichi decidiu ficar no navio e afundar, junto ao Capitão Suzuki. Suzuki então ouviu o grito de uma moça na cabine e correu para salvá-la: uma linda jovem chamada Yukiko. Suzuki sinalizou para o bote salva-vidas, mas a caldeira do Crisântemo explodiu.

Yukiko nadou com Suzuki para o bote. Suzuki quis voltar para afundar com o Crisântemo, mas Yukiko segurou sua mão e pediu para que não fosse. Ele pode observar uma última imagem: no resto em chamas do navio, o Sr. Kenichi jogou uma caixa ao mar, olhou direto em seus olhos, e gritou "Você é um capitão sem honra, Suzuki!! Sem honra!! Você falhou comigo!! Não afundou com o seu navio! Meu navio!! Eu vou atrás de você... Nesta ou em outra vida!!" Suzuki conseguiu recolher a caixa de Kenichi do mar antes do bote ser resgatado por um navio brasileiro.

De volta a terra firme, Suzuki se casou com Yukiko e teve filhos. Suzuki prometeu a si mesmo nunca mais por os pés num barco. Em algum momento antes de Hiro nascer, a família se mudou para o Brasil. Suzuki trabalhou numa fazenda de café por anos, antes de conseguir casa própria.

A alma do Sr. Kenichi viria a voltar na forma de um Funa yurei ("espíritos marinhos; fantasmas daqueles que se afogaram no mar"). Durante anos ele vagou nos mares e em terra buscando uma pista sobre o Sr. Suzuki (ele se queixa sobre a grande quantidade de pessoas com o sobrenome "Suzuki", aliviado apenas por não ser "Tanaka", ainda mais comum). Ao finalmente encontrá-lo, durante uma visita de Hiro e seus amigos, Kenichi resolve sequestrar o neto de Suzuki e seus amigos como vingança, e levá-los consigo para uma "última viagem do Crisântemo".

Depois que o Sr. Suzuki lhe explica sua versão dos fatos, Kenichi se comove ao descobrir que ele chamou o neto de Hiroshi, já que esse era o seu nome (Hiroshi Kenichi). Suzuki explica que ele pediu isso a seu filho, como forma de admiração e honra à memória do Sr. Kenichi. Sr. Suzuki lhe devolve a caixinha que recuperou do mar, a qual continha o precioso relógio que Kenichi ganhara do imperador. Kenichi declara que a honra de Sr. Suzuki com ele foi restaurada, e consegue partir em paz.

Aparições[]

Editora Globo[]

  1. Chico Bento Nº 209 - O Bonsai (mencionado(a)) (janeiro/1995)
  2. Chico Bento Nº 256 - Adivinhe Quem Vem Para Almoçar (sem falas) [5] (novembro/1996)
  3. Cebolinha Nº 119 - Bonsai (novembro/1996)
  4. Parque da Mônica Nº 51 - Melancia Quadrada (março/1997)
  5. Chico Bento Nº 280 - A Carpa Não é Minha (outubro/1997)
  6. Chico Bento Nº 283 - Trabalho de Japonês (sem falas) [5] (novembro/1997)

Chico Bento Moço[]

  1. CBM Nº 28 - Em Nome da Honra (dezembro/2015)
  2. CBM Nº 63 - Aniversário Apavorante (abril/2019)


Curiosidades[]

Página sobre a família do Hiro na Coleção Miniaturas
  • Na "Turma da Mônica: Coleção Oficial de Miniaturas", a vigésima terceira edição protagoniza o Hiro, incluso uma história curta e algumas informações adicionais sobre ele. Na seção familiar (veja imagem ao lado), é anunciado que o Seu Suzuki tem versões diferentes na turma clássica e na jovem. Para consistência do artigo, o personagem é estabelecido como uma pessoa única.
  • Hiro se declara budista.[6] Seu Suzuki também parece ser praticante da religião: possui um oratório butsudan dedicado à sua falecida esposa.[7]
  • Em CBM Nº 63 - Aniversário Apavorante, Zé Lelé diz que vai começar a pensar duas vezes sobre ir à casa do Seu Suzuki, porque era a segunda vez seguida em que a casa foi atacada por uma assombração enquanto eles a visitavam.

Referências

  1. CBM Nº 28 - Em Nome da Honra, Pág. 48 (quadrinho 2), Dezembro de 2015
  2. CBM Nº 28 - Em Nome da Honra, Pág. 76 (quadrinho 1), Dezembro de 2015
    Sr. Suzuki diz que teve "filhos", no plural, mas não especifica quantos.
  3. É estabelecido em Chico Bento Nº 201 (Ed. Globo)Trabalho Para Japonês Ver (Setembro de 1994) que Hiro é nissei, e que portanto os seus pais nasceram no Japão.
  4. Chico Bento Nº 280 - A Carpa Não é Minha, Pág. 5 (outubro/1997)
  5. 5,0 5,1 Este personagem, quando apareceu, não apresentou diálogos e/ou falas.
  6. A Turma da Mônica Em: O Estatuto da Criança e do Adolescente (Instituto Cultural Mauricio de Sousa), Pág. 8, 1993
  7. CBM Nº 28 - Em Nome da Honra, Pág. 34 (quadrinho 6), Dezembro de 2015